Petista classifica conduta da CPI da Assembleia como "questionável e submissa"
Prefeito de Goiânia e candidato à reeleição, Paulo Garcia (PT) publicou nesta terça-feira (3/7), por meio de sua assessoria de imprensa, uma nota resposta em relação à decisão pela quebra de seus sigilosbancário, fiscal e telefônico, tomada pelos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o caso Cachoeira na Assembleia Legislativa de Goiás.
Diz a nota:
“Não há motivo para alarde em relação à quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico. Como já havia dito anteriormente, minha vida é um livro aberto. Isso não me impede de ressaltar que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa mantém uma conduta questionável e submissa.”
O posicionamento do prefeito vem de encontro aos protestos apresentados pelos deputados de oposição Mauro Rubem (PT) e Daniel Vilela (PMDB), que questionavam o requerimento da quebra dos sigilos, apresentado pelos deputados Túlio Isac (PSDB) e Talles Barreto (PTB). Os oposicionistas chegaram a questionar a competência da CPI para realizar as investigações.
Iris Rezende
Ainda hoje, a CPI também decidiu quebrar os sigilos de Iris Rezende (PMDB), que antecedeu Paulo Garcia na Prefeitura de Goiânia. Entretanto, ele se encontra internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde quinta-feira (28/6), quando passou pela terceira cirurgia sucessiva de hérnia de disco. Nesta terça-feira, está prevista uma reunião da equipe de médicos para avaliação do quadro de saúde do peemedebista e a definição de sua possível alta.
De acordo com amigos do ex-prefeito, ele passa bem após o procedimento cirúrgico. A família de Iris decidiu levá-lo para São Paulo, quando foi constatada a necessidade de nova cirurgia, sendo a terceira em menos de três meses. O problema lhe causava dores nas pernas e, de acordo com familiares, o tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios já não aliava os sintomas.
Fonte: www.jornalopcao.com.br
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